1 em cada 5 mulheres saíram ou pensaram em sair de seus empregos por causa do impacto dos sintomas na sua produtividade e performance, segundo a empresa americana Biote. Muitas chegam a recusar promoções por entenderem que não vão “dar conta”.
Muitas mulheres estão no ápice de suas carreiras quando entram no Climatério, que pode começar até 10 anos antes da Menopausa (que é quando a mulher fica 12 meses sem menstruar). Pode ser assustador ter um momento de “névoa mental” ou ter que lidar com uma onda de calor no meio de uma reunião.
É preciso buscar informação
Pela desinformação em torno do tema, elas não associam o cansaço, os lapsos de memória, a irritabilidade, crises de ansiedade ou a depressão à essa fase e isso abala sua autoestima e impacta fortemente na sua vida profissional.
Até 2030 teremos cerca de 1,2 bilhão de mulheres na menopausa. Só nos EUA, 20% da força de trabalho estará nessa fase. A economia não pode abrir mão dessa mulher por sintomas que tem tratamento, nem ela pode abrir mão dessa renda, tendo em vista que ainda tem muitos anos de vida pela frente e pode ser muito produtiva.
É preciso preparar a empresa para lidar com essa fase. Com informação e mudanças
O 1º passo para mudar esse cenário é falar abertamente sobre o assunto inclusive nas empresas. Isso vai gerar um ambiente mais acolhedor, ajudando a manter sua autoconfiança e estabilidade emocional.
Ter a ajuda da empresa para lidar com seus sintomas, tendo informações sobre o assunto, um ambiente mais climatizado ou vestimentas mais frescas, por exemplo, é muito mais saudável do que além de sentir tanto desconforto, ter que se preocupar em esconder seus sintomas dentro do trabalho.
É urgente que as empresas criem um ambiente de “segurança psicológica” para que a mulher consiga viver essa fase de forma mais leve, se mantendo ativa profissionalmente enquanto desejar.
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